A Fada Oriana
A Fada Oriana é um livro infantil escrito por Sophia de Mello Breyner Andresen em 1958.
“Existem duas espécies de fadas: as boas e as más. As boas fazem coisas boas e as más fazem coisas más.” Assim, a autora começa por nos contar a história da fada Oriana, uma fada boa, bonita, alegre e feliz, a quem um dia a Rainha das Fadas pôs ao cuidado uma floresta, ficando a seu cuidado homens, animais e plantas que ali viviam.
Certa manhã de abril começou por visitar as casas pobres das pessoas, fazendo, com o uso da sua varinha de condão, que ali aparecessem todas as coisas que faziam falta. Primeiro visitou a casa de uma pobre velha, depois a de um pobre lenhador e ainda visitou a casa de um pobre moleiro. Até que decidiu visitar a casa de um homem muito rico, onde viu que apenas faltava calor humano. Oriana amoleceu-lhe o coração, partiu dali e fez com que o homem rico praticasse boas ações. Depois salvou um peixe de morrer asfixiado que prometeu ajudá-la se ela se encontrasse em sarilhos. Por causa do peixe, conseguiu ver o seu reflexo na água e achou-se muito bela.
Quando a noite caiu foi visitar o poeta que morava na floresta, a única pessoa que a podia ver. Ela contava-lhe histórias encantadas, dançava á luz da Lua e enchia o ar de música e ele declamava-lhe os seus poemas. Mas a sua grande cisma era a sua beleza. Oriana estava encantada com a sua própria beleza refletida na água. Por causa disto, e por influencia do peixe, deixou de visitar o poeta e, um por um, foi abandonando todos os homens, animais e plantas que viviam na floresta, menos a pobre velha porque a ouvia falar da sua beleza enquanto era jovem.
Por causa dos intermináveis elogios do peixe que salvara, tornou-se muito vaidosa, descuidando da promessa que fizera á Rainha das Fadas e por isto mesmo ficou sem varinha de condão e sem asas, e foi este o castigo pelo seu descuido. O peixe, a certa altura, deixou de aparecer, os animais já haviam partido para muito longe, assim como foi o moleiro, o lenhador e o poeta. Então Oriana foi para a cidade á procura dos seus amigos, mas eles não a reconheceram, pois estava sem asas e sem varinha de condão. O lenhador estava na prisão, a mulher do moleiro não sabia do filho e o poeta já não acreditava mais em fadas.
Oriana só voltou a ter asas quando se esqueceu de si mesma e salvou a velha de se atirar de um abismo porque a velha tinha uma tamanha tristeza. Somente quando os animais da floresta lhe deram o filho do moleiro e ela devolveu-o à moleira, soltou o lenhador da prisão e salvou o poeta da sua tristeza, levando-o de novo para a floresta é que Oriana voltou a encantar tudo em seu redor.
A Fada Oriana (Cap. 1 e 2) - Sophia de Mello Breyner Andersen
A Fada Oriana (Cap. 3) - Sophia de Mello Breyner Andersen
A Fada Oriana (Cap. 4) - Sophia de Mello Breyner Andersen
A Fada Oriana (Cap. 5) - Sophia de Mello Breyner Andersen
A Fada Oriana (Cap. 6) - Sophia de Mello Breyner Andersen
A Fada Oriana (Cap. 7) - Sophia de Mello Breyner Andersen
A Fada Oriana (Cap. 8) - Sophia de Mello Breyner Andersen
A Fada Oriana (Cap. 9) - Sophia de Mello Breyner Andersen
Fontes: http://www.g6-team.com/f1078/a-fada-oriana-116525/
http://percursosacompanhados.blogspot.com/2009/05/fada-oriana.html
Acesso em: 23/06/09.
Veja no link abaixo, uma Webquest sobre a história da Fada Oriana:
http://www.anossaescola.com/CR/webquest
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