- Uma figura não é para ler, embora possa ser interpretada.
- Para que se possa ler, são necessárias outras marcas diferentes das figuras.
- Para poder escrever, a criança inventa suas próprias letras.
- As crianças consideram que as palavras servem para dizer os nomes das coisas.
- As acham que palavras escritas com menos de três letras ou com letras repetidas não podem ser lidas.
- Trata-se das hipóteses de quantidade e variedade de caracteres (conflito com a escrita alfabética).
- Acreditam, num primeiro momento (hipótese silábica), que basta escrever uma letra para cada emissão sonora.
- As crianças, então, enxertam letras, produzindo uma escrita ora silábica, ora alfabética (hipótese silábico-alfabética).
- As crianças atingem a hipótese alfabética quando compreendem que, na escritura, as letras combinadas representam os sons da fala e que essa escritura obedece regras convencionadas socialmente. Alfabetizaram-se.
Alfabetizar-se corresponde a compreender para que servem os sinais da escritura (letras, sinais, pontuação, separabilidade) e de que modo eles se articulam no tecido da escrita. É um complexo processo conceitual ( e não apenas perceptivo)."
Fonte:
Proposta Didática de Alfabetização: Para Casa ou Para Sala?
Lourdes Eustáquio Pinto Ribeiro
Editora Didática Paulista - São Paulo, 1999.
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